segunda-feira, 29 de junho de 2015

A FALTA DE TRANSPARÊNCIA - COMENTÁRIO DE JORGE LOEFFLER. MAS DIGO EU - AINDA HÁ PROMOTORES DE JUSTIÇA NO RGS


Lá e cá a mentalidade é infelizmente a mesma.

 

Temos mais de cinco mil e quinhentos municípios no país. Quanto menores pior é a situação. Nos pequenos, famílias se apropriam de partidos e fazem das Prefeituras seus feudos. Geralmente essas famílias se alternam no poder e como ocorre em quase todos os municípios, nos quatro anos de mandato os eleitos empregam familiares e especialmente cabos eleitorais nos malditos Cargos em Comissão. Com isto o contribuinte paga indiretamente a campanha eleitoral do eleito, empregador de CCs.

Na  Xangri-Lá, Ruy, o antecessor que pintou e bordou por oito longos anos em função da maldita reeleição jogou dinheiro fora de acordo com sua mentalidade minúscula e por ser um MENTIROSO ímpar enterrou a cidade. Em longos oito anos nenhuma sala de aula foi construída. Festas com despesas de 300, 400 mil reais com dinheiro do erário eram comuns. Sessenta dias antes do pleito foram torrados 300 mil numa festa para motoqueiros de um clube de Capão da Canoa. Óbvio que o propósito era angariar votos ao candidato do sujeito.

Em Xangri-Lá há três Procuradores concursados, mas todos os TAC assinados com o MP e que não foram poucos naqueles oito anos sempre foram assinados pelo Prefeito e advogados de “sua confiança” contratados e pagos com o dinheiro do erário. Como compreender isto?

Indignado com tamanha falta de respeito levei denúncia ao MP da Comarca em Capão da Canoa. A festa foi realizada e o pleito. Felizmente o candidato do MENTIROSO levou um pé no traseiro.

Em junho do ano seguinte, ou seja, já no sexto mês de mandato do novo Prefeito recebi do MP uma das muitas desculpas esfarrapadas.

Há no MP naquela Comarca um jovem Promotor digno, honrado e trabalhador, mas parece-me ser apenas uma andorinha naquele ninho.

Nosso problema é que somos um povo que ou não recebeu da família a educação necessária ou quando vemos dinheiro nos emocionamos.
Raras, infelizmente são as exceções